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“Cobrança de taxa no PIX decepciona os brasileiros; confira o valor”

Banco Central aprova mudanças no PIX que incluem possibilidade de cobrança de taxas

O Banco Central do Brasil recentemente aprovou uma resolução que trará mudanças significativas para o funcionamento do PIX. O sistema de transferência de dinheiro, que se mostrou uma alternativa segura e eficiente para diversas operações financeiras, pode agora incluir a cobrança de taxas em algumas transações.

De acordo com as alterações estabelecidas pela resolução, a cobrança de taxas não se aplicará a todos os usuários do PIX. Na verdade, a medida visa principalmente as pessoas jurídicas, que poderão ser taxadas por transferências e pagamentos feitos por meio do sistema.

Antes da resolução, o modelo de transação por meio do PIX era completamente gratuito para os microempreendedores individuais (MEI) e para os empreendedores individuais (EI), o que tornava o serviço especialmente atraente para essa categoria de usuários. Entretanto, devido à grande quantidade de dinheiro movimentada pelos grupos, a possibilidade de cobrança de taxas foi considerada pertinente pelo Banco Central.

De acordo com a resolução, os clientes PJ que recebem mais de 30 transferências em um mês, bem como aqueles que recebem transferências por meio de um QRCode dinâmico, poderão ser taxados. A cobrança também acontecerá sobre as movimentações de pessoas jurídicas via QRCode e dinheiro em contas exclusivas para uso comercial.

É importante ressaltar que o valor da taxação poderá variar de acordo com as políticas e estratégias de mercado de cada instituição financeira. Dessa forma, os bancos têm a opção de definir seus próprios valores ou optar por não cobrar nenhuma taxa de seus clientes.

No entanto, a resolução determina que a gratuidade do sistema de pagamento não se aplica às operações feitas por meio dos canais de atendimento pessoal ou telefone. Desse modo, ela é válida somente para transações feitas pela internet.

As mudanças no PIX devem ser vistas como parte de um processo de aprimoramento do sistema, que cada vez mais vem buscando ser uma alternativa segura e eficiente aos demais métodos de pagamento. Com isso, o Banco Central tem buscado melhorar constantemente o PIX, garantindo que ele seja mais acessível e vantajoso para todos os usuários.

Vale destacar que a cobrança de taxas por operações financeiras não é uma novidade no mercado. As demais formas de transferência, como o TED e DOC, já exibem uma cobrança de taxas em algumas transações.

Porém, a resolução liberada pelo Banco Central não obriga as instituições financeiras a cobrar nada em algumas situações. Dessa forma, cada banco poderá decidir se irá aplicar tarifas ou não, considerando suas próprias políticas e estratégias de mercado.

Diante dessas mudanças, é importante que os usuários fiquem atentos quanto à possibilidade da cobrança de taxas nas transações realizadas pelo PIX. Apesar da alteração se aplicar majoritariamente às pessoas jurídicas, é preciso estar ciente das novas políticas do sistema para evitar surpresas desagradáveis.

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