Governo considera o fim do saque que libera até 50% do FGTS para os brasileiros

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, tem abordado o assunto do fim do saque-aniversário do FGTS em várias de suas declarações recentes.

O futuro do saque-aniversário do FGTS tem gerado preocupações entre milhões de trabalhadores desde o início de janeiro. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, confirmou em diversas ocasiões que pretende acabar com a modalidade, que permite o saque de até 50% dos recursos disponíveis em contas do FGTS, todos os anos, no mês de aniversário. No entanto, o prazo total para a retirada do dinheiro é de três meses e quem opta por essa alternativa não pode resgatar o valor integral em caso de demissão sem justa causa. O Conselho Curador do FGTS discutirá o assunto em sua próxima reunião, marcada para o dia 21 deste mês, mas ainda não há uma decisão final. Para aderir ao saque-aniversário, é preciso acessar o site ou aplicativo FGTS, ou ir a uma agência da Caixa Econômica Federal.

Em entrevista, o ministro Luiz Marinho afirmou que considera a opção de saque criada pelo governo Bolsonaro “irresponsável e criminosa”, já que enfraquece o fundo e pode prejudicar os trabalhadores que precisem do FGTS no futuro. O ministro afirmou que há reclamações de trabalhadores demitidos que tentam sacar o FGTS e não encontram nada.

No entanto, ainda não foi tomada uma decisão definitiva sobre o fim do saque-aniversário do FGTS. O Conselho Curador do FGTS irá discutir o assunto em sua próxima reunião, marcada para o dia 21 deste mês. Até lá, os trabalhadores que desejam aderir à modalidade ainda podem fazê-lo.

Para aderir ao saque-aniversário, basta acessar o site ou aplicativo do FGTS ou procurar uma agência da Caixa Econômica Federal. O prazo para adesão é até o último dia útil do mês de aniversário do trabalhador. O saque pode ser feito no mesmo ano, desde que o pedido seja feito dentro do prazo. Após o saque, é preciso aguardar pelo menos 24 meses antes de retornar ao saque-rescisão.