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Preço em alta: Imóveis aumentam 5,7% em um ano e estado lidera crescimento.

Nos últimos anos, a alta dos preços dos imóveis tem sido uma grande barreira para muitas pessoas que sonham em ter a casa própria. Essa realidade tem se tornado cada vez mais evidente, conforme apontam os dados do Índice FipeZAP.

De acordo com a pesquisa, que analisou 16 capitais das 50 cidades incluídas no levantamento, o preço dos imóveis, novos ou usados, teve uma elevação de 5,66% dentro de uma janela de 12 meses, encerrada em março deste ano. Esse valor supera a prévia de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que no mesmo período era de 5,36%.

Com a valorização dos imóveis, principalmente nas grandes cidades, muitos compradores têm enfrentado dificuldades para encontrar opções que se adequem às suas necessidades e possibilidades financeiras. Além disso, a alta dos preços pode gerar preocupações quanto ao endividamento, levando os compradores a repensar as suas estratégias e prioridades.

Os valores mais expressivos registrados pelo Índice FipeZAP foram em Goiânia, seguida por Campo Grande, Maceió, Florianópolis e Curitiba. Já as cidades em que os preços tiveram a menor inflação foram São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.

Mesmo com essa realidade, ainda é possível encontrar preços mais acessíveis em algumas cidades. O valor do metro quadrado pode variar entre R$ 3.611, encontrado em Betim, em Minas Gerais, e R$ 11.876, como foi registrado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A única cidade que apresentou uma redução nos preços médios foi Canoa, no Rio Grande do Sul.

Essa situação tem gerado apreensão e preocupação entre os compradores, que acabam adiando a realização do sonho da casa própria. Porém, especialistas afirmam que ainda existem boas oportunidades de negócio, especialmente em regiões menos valorizadas. Além disso, é importante planejar bem a compra, levando em consideração a capacidade de pagamento e as perspectivas de valorização do imóvel.

Uma alternativa para contornar essa situação é o financiamento imobiliário, que pode ajudar a viabilizar a compra mesmo em momentos de alta dos preços. No entanto, é preciso avaliar bem as condições oferecidas pelas instituições financeiras e escolher a opção que melhor se encaixa no perfil do comprador.

Outra opção é investir em imóveis com potencial de valorização a longo prazo. Nesse caso, é importante escolher bem a localização e as características do imóvel, levando em conta fatores como infraestrutura, acesso a serviços e transporte público, entre outros.

Apesar das dificuldades, o mercado imobiliário continua aquecido no Brasil, especialmente em grandes cidades. No ano passado, o setor teve um crescimento significativo, impulsionado pelas taxas de juros mais baixas e pela busca por mais espaço e conforto durante a pandemia.

Dessa forma, mesmo em momentos de alta dos preços, vale a pena considerar o investimento em imóveis como uma opção para realização do sonho da casa própria e para obtenção de renda através do aluguel ou revenda. É preciso avaliar bem as condições de pagamento e escolher com cuidado o imóvel, mas as oportunidades ainda existem.

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