Cortes no Bolsa Família: mais de 1 milhão serão excluídos até o fim do ano
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O Bolsa Família é um programa social criado em 2003 que visa ajudar famílias em situação de extrema pobreza por meio de transferência de renda. O benefício é pago mensalmente a pessoas cadastradas em situação de vulnerabilidade social, principalmente aquelas que vivem abaixo da linha da pobreza.
No entanto, com o passar dos anos, foram identificados casos de fraudes e irregularidades nos cadastros do programa, levando a uma revisão mais rigorosa das informações cadastrais dos beneficiários. Essa revisão, que começou em janeiro deste ano, tem como objetivo retirar cadastros indevidos e garantir que o benefício chegue às pessoas que realmente necessitam.
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, mais de 1 milhão de pessoas com cadastros irregulares serão excluídas do programa até dezembro. Cerca de 2,5 milhões de beneficiários têm indícios de irregularidades, dos quais 1,4 milhão já foram removidos do programa.
Para identificar quem pode estar recebendo o benefício de forma indevida, o governo conta com a ajuda de 12 mil funcionários que foram contratados para os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) dos municípios. Esses profissionais são responsáveis por agendar e convocar as famílias de baixa renda para atualização dos dados cadastrais.
As famílias convocadas a partir deste mês de março para atualizar os dados devem comparecer ao CRAS na data e horário agendados. Em alguns casos, um funcionário poderá visitar a casa do aprovado para conferir informações adicionais. Quem não for convocado e não comparecer não perderá o benefício, mas aqueles que forem convocados e não comparecerem terão o Bolsa Família bloqueado em até dois meses (a partir de maio).
Vale ressaltar que o programa atende famílias com renda mensal de até R$ 218 por pessoa, ou de até R$ 105 por pessoa quando não há gestantes ou menores de 21 anos em sua composição. Para continuar recebendo, é necessário observar esse critério.
O governo continua reforçando que as exclusões do programa se devem principalmente a casos de pessoas que não atualizaram as informações do Cadastro Único (CadÚnico), ou que deixaram de cumprir os critérios de elegibilidade do Bolsa Família. Portanto, é importante que as famílias mantenham seus cadastros atualizados, para garantir que o benefício chegue a quem realmente necessita.
Além da exclusão de cadastros irregulares, o programa também passou por outras mudanças. Desde março, o valor médio do benefício aumentou de R$ 190 para R$ 250 e, em abril, será pago um valor adicional de R$ 41 para cada família beneficiada, referente ao auxílio-gás.
Apesar da necessidade de cortes de benefícios pagos indevidamente, as mudanças no Bolsa Família foram bem recebidas por seus mais de 21 milhões de beneficiários. Para muitas famílias de baixa renda, o programa é uma importante fonte de renda para suprir suas necessidades básicas, como alimentação e moradia.
Portanto, é importante que o Bolsa Família continue a funcionar de forma eficiente e justa, garantindo a segurança financeira de milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
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