Entenda as taxas do Pix para MEIs, EIs e pessoas físicas.
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O Pix é uma forma de pagamento eletrônica de transferência de valores do Brasil, lançada pelo Banco Central em 2020. Essa solução de pagamento instantâneo oferece rapidez e eficiência, tornando-se o meio de pagamento mais utilizado no país. No entanto, em algumas situações, as transações podem acarretar em uma taxa de transação para algumas pessoas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEIs) e Empreendedores Individuais (Eis).
Antes das transferências instantâneas do Pix se tornarem populares, para realizar transações o pagador e o recebedor precisavam ter contas na mesma instituição financeira. Agora, o Pix proporciona uma experiência completamente diferente, eliminando a necessidade de esperar pela compensação bancária que poderia levar horas ou até mesmo dias. A implementação do Pix fez com que as transações financeiras ocorram em tempo real, aumentando assim a satisfação dos clientes.
Embora seja uma solução financeira rápida e prática, existem situações em que os bancos podem cobrar taxas do Pix para Pessoas Físicas, MEIs e EIs. De acordo com uma determinação do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras podem cobrar uma taxa de Pix para esses grupos em certos cenários.
Os principais cenários que permitem cobrança de taxa são:
– Transferências feitas por QR Code dinâmico;
– Contas de uso exclusivo comercial;
– Quando ocorrem mais de 30 transações no período de um mês;
– Pix por QR Code quando a origem do pagamento é de uma Pessoa Jurídica.
O Banco Central regulamentou a cobrança de taxas para transações via Pix, no entanto, não há um valor fechado para as instituições financeiras cobrarem. Por isso, é importante que o cliente consulte as taxas de sua instituição financeira para evitar surpresas.
No caso de transações de MEIs, EIs e PJ por meio do Pix, os bancos também podem cobrar uma taxa preferencial. A cobrança dessas taxas varia de banco para banco, e a seguir, destacaremos as taxas de cada instituição financeira. É importante lembrar que as informações abaixo são válidas a partir de abril de 2023.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil cobra uma taxa de 0,99% da quantidade de dinheiro enviada via Pix. O valor máximo da taxa é de R$10,00 e o mínimo é de R$1,00. No caso do recebimento de Pix com QR Code, a taxa é de 0,99% do valor recebido. A taxa máxima é de R$140,00.
Bradesco
O Bradesco cobra uma taxa de 1,40% da quantidade de dinheiro enviada via Pix. O valor máximo da taxa é de R$9,00 e o mínimo é de R$0,90. No caso de recebimento de Pix com QR Code, a taxa é de 1,40% do valor recebido. A taxa máxima varia entre R$1,65 a R$145,00.
Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco cobra uma taxa de 1,45% da quantidade de dinheiro enviada via Pix. A taxa mínima é de R$9,60 e a máxima é de R$1,75. No caso de recebimento de Pix com QR Code, a taxa é de 1,45% do valor recebido. A taxa mínima é de R$1,00 e a máxima pode chegar a R$150,00.
Santander
O Santander cobra uma taxa de 1% da quantidade de dinheiro enviada via Pix. O valor máximo da taxa é de R$10 e o mínimo é de R$0,50. No caso de recebimento de Pix com QR Code estático ou dinâmico, a taxa é de R$6,54. Quando o Pix é recebido por meio de um QR Code em um checkout, a taxa é de 1,4% do valor recebido, com uma taxa mínima de R$0,95.
Transfeera
A Transfeera é uma instituição que tem taxas variadas para transações pelo Pix. A taxa pode ser entre R$0,30 e R$0,85, dependendo da quantidade de transferências.
Em resumo, apesar de não serem valores excessivamente altos, a cobrança de taxas em determinadas situações pode ser uma forma de minimizar os custos para instituições financeiras. Portanto, é importante estar ciente das taxas cobradas em cada instituição financeira para que possam ser evitadas complicações durante a transação.
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