Governo desiste de acabar com isenção de imposto para transações internacionais até US$ 50
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O governo brasileiro decidiu não acabar com a isenção de imposto para transações internacionais avaliadas em até US$ 50 feitas por pessoas físicas. A medida estava em discussão na Receita Federal, em meio ao combate às importadoras chinesas que burlam o sistema de tributação brasileiro. No entanto, a proposta gerou críticas entre os clientes nos últimos dias, o que resultou na retirada do estudo por parte do presidente Lula.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a isenção para pessoas físicas continuará valendo, mas a equipe econômica buscará outras soluções para combater as irregularidades nas importações feitas por empresas que se passam por pessoas físicas. É importante coibir essas práticas sem prejudicar o comércio legítimo, enfatiza o ministro.
A Receita Federal havia se manifestado a favor da suspensão da isenção. No entanto, após a repercussão negativa da proposta, o governo recuou. O tema é sensível para os brasileiros, que frequentemente realizam compras no exterior devido aos preços mais atrativos e à oferta de produtos indisponíveis no país.
Medidas que afetam diretamente o bolso dos brasileiros costumam ser impopulares e enfrentar grande resistência da população. Por isso, a equipe econômica deve continuar estudando o tema e buscar soluções que conciliem o combate às irregularidades nas importações com a manutenção da isenção para pessoas físicas.
Ainda não há resposta quanto a como o imposto será mantido, mas segundo Haddad, a equipe irá checar as experiências internacionais dos Estados Unidos, União Europeia e China para encontrar formas de coibir as práticas fraudulentas de importação por empresas que se passam por pessoas físicas.
O governo tem buscado formas de aumentar a arrecadação de impostos para equilibrar as contas públicas. Medidas como a suspensão da isenção de impostos sobre compras internacionais por pessoas físicas, por exemplo, poderiam reforçar o caixa do governo. No entanto, é preciso avaliar os impactos de tais medidas na economia e na população, visto que elas podem causar desequilíbrios e prejudicar o comércio legítimo.
Dessa forma, é importante que o governo busque soluções criativas e eficazes para combater as irregularidades nas importações sem prejudicar os consumidores que realizam compras legítimas no exterior. Além disso, é preciso que as propostas sejam discutidas de forma transparente, a fim de que a população compreenda as razões por trás dessas medidas e possa contribuir com o debate.
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