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Grandes empresas anunciam novas demissões em massa: Facebook, Instagram, WhatsApp, Meta e Disney.

Grandes empresas mundiais anunciaram novas rodadas de demissão de funcionários que prometem deixar milhares de pessoas desempregadas. Somente na Meta, cortes previstos para esta semana atingirão empregados do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.

Outra companhia que fará novas dispensas é a Disney, que a partir da próxima semana demitirá cerca de 15% do seu time de entretenimento, segundo fontes ligadas ao assunto.

A Meta circulou um memorando pedindo aos gerentes que se preparem para os cortes previstos para esta quarta-feira, 19. O documento sinaliza que a decisão terá impacto em Facebook, WhatsApp, Instagram e Reality Labs, a divisão de realidade virtual da companhia.

A medida está de acordo com o plano de reestruturação e redução de custos anunciado pelo fundador Mark Zuckerberg em março. Cerca de 10 mil cargos serão eliminados e uma nova rodada de demissões está prevista para maio.

Em novembro, a Meta dispensou cerca de 11 mil funcionários, ou cerca de 13% do quadro total. Desde o anúncio dos novos cortes, as ações da empresa despencaram 1,6% no pré-mercado, para US$ 214,41.

Na próxima semana, as demissões chegarão às divisões de TV e filmes, parques temáticos e equipes corporativas da Disney. Fontes que pediram para não serem identificadas afirmaram que os trabalhadores começarão a ser notificados na próxima segunda-feira, 24.

Após o vazamento da informação, as ações da companhia caíram 0,6% no pré-mercado, para US$ 100,35. Os papeis já vêm de uma ampla baixa.

Os cortes devem alcançar cerca de sete mil pessoas de todos os braços da companhia, incluindo a Disney Entertainment, criada neste ano para abrigar, entre outras coisas, seu serviço de streaming.

As demissões em massa, causadas em grande parte pela pandemia de Covid-19, estão fazendo com que muitas pessoas percam seus empregos e lutem para sustentar suas famílias. Isso tem um impacto negativo não apenas na vida das pessoas, mas também na economia como um todo.

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a pandemia já eliminou o equivalente a 255 milhões de empregos em tempo integral em todo o mundo. O número de pessoas que trabalham menos horas também aumentou em 23 milhões. Em outras palavras, a crise econômica provocada pelo coronavírus já afetou mais de 470 milhões de pessoas em todo o globo.

Os países da América Latina e do Caribe estão entre os mais afetados. De acordo com o relatório mais recente da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a região vive sua pior crise econômica das últimas décadas. Em 2020, a região sofreu uma contração de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto em 12 anos.

No Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia, o número de desempregados atingiu 14,1 milhões no trimestre encerrado em novembro de 2020, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa um aumento de 14,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A crise econômica provocada pela pandemia tem causado não apenas demissões em massa, mas também um aumento nas taxas de pobreza e desigualdade. Muitas pessoas estão lutando para sobreviver e alimentar suas famílias à medida que os preços dos alimentos e outros itens essenciais aumentam.

Diante desse cenário, é importante que os governos, empresas e organizações da sociedade civil trabalhem juntos para encontrar soluções para a crise econômica. Isso inclui investir em programas de proteção social para as pessoas mais vulneráveis, bem como em políticas que incentivem o crescimento econômico e a criação de empregos.

Também é importante que as empresas adotem práticas responsáveis e éticas em relação aos seus trabalhadores. Isso inclui garantir salários justos, benefícios, condições seguras de trabalho e oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal.

A crise econômica causada pela pandemia não será resolvida da noite para o dia. É um desafio que exigirá esforços conjuntos e comprometimento de todos os setores da sociedade. Mas com solidariedade, resiliência e determinação, podemos superar essa crise e construir um futuro mais justo e próspero para todos.

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