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Os brasileiros pagam mais caro pela gasolina após volta de impostos federais.

Os brasileiros pagaram mais caro pelo combustível em março. O valor, resultado da volta da cobrança de impostos federais sobre a gasolina, tem decepcionado os brasileiros e deixado muita gente frustrada com a nova realidade dos preços dos combustíveis. Conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a gasolina teve alta de 8,33% somente no mês de março. O aumento ajudou a pressionar a inflação do país no mês passado, que chegou a 0,71%. Além disso, também houve avanço no preço do etanol, que disparou 3,20% no período. Impulsionado pelos itens, o grupo de “Transportes” foi o principal responsável pelo resultado da inflação em março, tendo respondido por 0,43 ponto percentual do IPCA.

Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina comum no Brasil chegou a R$ 5,50 o litro na semana entre 2 e 8 de abril. O valor representa acréscimo de 0,36% frente a semana anterior, quando atingiu R$ 5,48 o litro. A pesquisa também apurou o maior preço encontrado nos postos. O campeão foi um estabelecimento do Mato Grosso do Sul, onde a gasolina foi vendida a R$ 7,19.

Já o etanol teve queda semanal de 0,25%, apesar do aumento mensal, passando de R$ 3,89 para R$ 3,88 o litro. O preço mais alto observado no levantamento foi de R$ 6,59, em um posto de Manaus.

Boa parte das altas recentes é atribuída ao retorno de impostos federais no dia 1º de março. Na primeira semana após a decisão do governo, o preço da gasolina subiu 3,34%, preocupando os motoristas.

A medida foi necessária para “recompor o orçamento público” e ainda precisa ser convertida em lei para continuar valendo no segundo semestre. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reoneração representa acréscimo de R$ 0,47 na gasolina e de R$ 0,02 no etanol.

A volta dos impostos foi criticada pelos consumidores, que já lidavam com valores altos pela gasolina. O produto já sofre com variações significativas de preço, que muitas vezes não têm relação com o mercado internacional do petróleo.

Segundo especialistas, a precificação é afetada pela cotação do dólar, pela capacidade ociosa de produção e refino, pela carga tributária e por outros fatores como o monopólio da Petrobras.

Quando a empresa pratica preços altos, as concorrentes também são forçadas a elevar seus valores para oferecer a margem de lucro necessária. Isso, por sua vez, acaba afetando diretamente o bolso do consumidor.

Com isso, muitas pessoas têm buscado alternativas para economizar no combustível. Uma delas é a instalação de um kit gás veicular, que permite o uso de gás natural como combustível.

A utilização do GNV, além de mais econômica, também é mais sustentável, pois a emissão de gases poluentes é consideravelmente menor em relação à gasolina e ao etanol.

Além disso, muitos consumidores têm optado por programas de fidelidade dos postos de gasolina, que oferecem descontos e benefícios exclusivos.

Outra estratégia para economizar no combustível é dirigir de forma mais eficiente, evitando acelerações bruscas e mantendo a manutenção do veículo em dia.

Apesar das opções, muitos brasileiros ainda estão descontentes com os valores praticados pelos postos de gasolina. A expectativa é que a tendência de alta seja mantida nos próximos meses, o que deve continuar impactando diretamente o orçamento das famílias brasileiras.

Para minimizar o impacto, é importante estar sempre atento às opções de desconto e estratégias de economia, sem deixar de cobrar do governo medidas que possam ajudar a regularizar o mercado e evitar aumentos abusivos no preço do combustível.

Seja qual for a solução adotada, é importante lembrar que o consumo consciente e a preservação dos recursos naturais devem ser priorizados a fim de garantir um futuro mais sustentável para todos.

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