Embargo da Usina Asfáltica foi necessário, afirma Emílio Gusmão
Palavras-chaves: Emílio Gusmão, Ilhéus, Usina Asfáltica de ilhéus
Do O Tabuleiro
O Superintendente de Meio Ambiente do município, Emílio Gusmão afirmou na manhã de hoje durante edição do programa O Tabuleiro, apresentado pelo comunicador Vila Nova, que o embargo da Usina Asfáltica foi necessário porque seu funcionamento poderia trazer danos irreversíveis ao manancial do Iguape, responsável por abastecer 75% da cidade de Ilhéus.
“Para descontaminar um lençol freático é caríssimo, o município jamais teria condições de fazer uma medida mitigadora como essas. Nós nos preocupamos com o bem estar dos cidadãos ilheenses e sobre tudo com o manancial do Rio Iguape”, disse Gusmão.
De acordo com o superintendente, o Conselheiro advogado Vinicíus Brilha, que representa o sindicato rural de Ilhéus, foi quem fez a denúncia inicialmente contra a Usina Asfáltica ao CONDEMA, pedindo que a Superintendência verificasse a situação. Após verificação foi constatado que o lodo de cimento asfáltico estava sendo jogado no solo e que a CMA Comercial Ltda, empresa responsável, não continha as licenças necessárias para continuar sua operação. Por isso a Superintendência realizou o embargo da usina provisoriamente solicitando à empresa que regularizar-se a situação.
Ainda conforme Gusmão, o responsável pela empresa CMA, argumentou que como o equipamento pertencia ao município, o município que deveria apresentar licença ambiental, o que gerou uma demora na obtenção da licença. O laudo técnico contratado por fim pela CMA comprovou que a usina não causaria tanto impacto como o inicialmente averiguado.
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