Destinos de Marão e Lukas se cruzam na Câmara
Palavras-chaves: opinião do site, prefeito Mário Alexandre (PSD), Quarto poder, Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), vereador Lukas Paiva (PSB)
Quarto poder
A rejeição das contas de 2018 colocou o prefeito Mário Alexandre (PSD) numa situação delicada.
A posição do Tribunal de Contas dos Municípios aumenta a responsabilidade do julgamento técnico e político que cabe à Câmara de Vereadores.
Também é um elemento de pressão sobre a pauta do Legislativo – e a pergunta se impõe: o presidente Cesar Porto (PDT) vai pautar as contas de Marão em ano eleitoral?
Se o fizer, poderá dizer que convocou o plenário a cumprir seu papel, independente do resultado da votação. Se não, levará consigo parte do desgaste que a decisão do tribunal impôs ao prefeito.
Nunca é demais lembrar: a eventual reprovação das contas tornaria o alcaide inelegível.
Preso preventivamente à espera de julgamentos penais, o vereador Lukas Paiva (PSB) enfrenta uma tormenta jurídica cujas consequências políticas ainda não foram colocadas à prova.
Seu destino também está em jogo na Câmara, que, se usar o mesmo critério aplicado no caso do ex-vereador Jamil Ocké (PP), vai ter que destituir Lukas da vereança devido às faltas que ele acumula enquanto a Justiça o mantém preso.
Portanto, a exemplo do prefeito, o edil tem motivos de sobra para perpetuar boa relação com a Casa do Povo.
Resta saber se os vereadores estão motivados a agir de modo recíproco, caso isso lhes custe muitos votos.
Quarto Poder é a coluna de opinião política do site Ilhéus Comércio.
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