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Juíza nega pedido de liberdade, e Jamil pode ter mandato cassado

Do Pimenta

A juíza Emanuele Vita negou, nesta segunda (31), pedido de liberdade apresentado pela defesa do vereador Jamil Ocké, mantendo-o preso. Mais votado em 2016, Ocké perderá o mandato, caso não consiga se apresentar à Câmara até a reabertura dos trabalhos legislativos no início de agosto. De acordo com o Ilhéus em Resumo, o prazo de apresentação na Câmara encerra-se na próxima sexta (4).

A magistrada titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ilhéus analisou o pedido da defesa, que consta até liberação para que Ocké seja liberado para participar, ao menos, das sessões da Câmara. Requerimento não foi acatado.

No pedido de liminar, a defesa argumenta que todo o processo de instrução – quando há a coleta de provas e depoimentos, já foi feito, o que impediria Jamil de interferir nas investigações. Esse argumento foi refutado pela juíza e pelo Ministério Público, que afirmam ter ainda o vereador grande influência política.

O prazo de licença das atividades legislativas vence dia 4 de agosto. Caso não reassuma o mandato até essa sexta, Jamil perde a cadeira em definitivo, sendo substituído pelo suplente Luis Carlos Escuta (PP).

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