Vídeo: professores falam sobre aulas a distância na UESC e epidemia em Ilhéus
Palavras-chaves: covid-19, Entrevista, Ilhéus, Itabuna, professor Arturo Samana, professor Elvis Barbosa, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
Nessa terça-feira, 28, o Ilhéus Comércio entrevistou os professores Arturo Samana e Elvis Barbosa, presidente e secretário da Associação de Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (ADUSC), respectivamente. Em pauta: dois posicionamentos da entidade sobre a crise em que o aparecimento do novo coronavírus mergulhou o mundo.
A diretoria da ADUSC é a favor do adiamento da reunião na qual o Conselho Superior da UESC vai deliberar, em votação, sobre o relatório que recomenda o retorno das atividades letivas dos cursos de graduação por meios remotos, em caráter excepcional.
A votação havia sido marcada para esta terça-feira, mas foi adiada para sexta, 31 de julho. A associação docente compreende que a data ideal seria depois de 20 de agosto.
O sindicato dos professores defende que o conselho tenha mais tempo para ouvir a comunidade acadêmica sobre o relatório, que reúne, entre outras informações, “dados estatísticos extremamente expressivos” sobre os perfis dos docentes e estudantes da UESC, na avaliação do professor Elvis Barbosa. “Não é uma decisão para ser tomada a toque de caixa”.
Arturo e Elvis discutem o desafio que o levantamento das informações sobre os alunos impôs à comissão responsável pelo relatório, a começar pelas medidas de distanciamento social, que limitaram a pesquisa aos canais de comunicação a distância, sendo que um dos principais objetivos da pesquisa foi verificar a disponibilidade de acesso à internet entre os alunos. O Ilhéus Comércio divulgou o relatório em primeira mão. Acesse aqui.
Na entrevista os representantes da ADUSC também explicam a nota de repúdio emitida contra a Secretaria de Saúde de Ilhéus, acusada pela entidade de transformar a gestão da crise sanitária numa “necropolítica”. Ontem, o secretário Geraldo Magela disse ao Ilhéus Comércio que considera o posicionamento da associação, no mínimo, “injusto”. O gestor, contudo, preferiu esperar a resposta oficial do governo sobre a acusação.
Assista.
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